O principal índice acionário da Bovespa amargou sua segunda pior queda diária do ano nesta quarta-feira, diante da decepção do mercado com o desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre e do clima tenso no exterior. O Ibovespa ampliou as perdas nos ajustes finais e fechou em queda de 2,5%, a 54.634 pontos, na mínima da sessão. Essa foi a maior queda diária desde 15 de abril e a segunda pior de 2013. O giro financeiro da bolsa foi de R$ 7,9 bilhões. Faltando apenas um pregão para o fechamento do mês, o Ibovespa acumula queda de 2,3% em maio, a caminho de sua quinta baixa mensal consecutiva. "O cenário fica bem incerto: por um lado você tem uma economia que não cresce, mas por outro você tem sinais de pressões inflacionárias até maiores do que estão refletidas nos índices", avalia Vladimir Caramaschi, estrategista-chefe do Crédit Agricole em São Paulo. O clima mais nervoso no exterior também pesou. As ações globais recuaram diante das persistentes dúvidas sobre a duração do programa de estímulo do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos.
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