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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tem forte volatilidade nesta quarta-feira influenciada pela medida do governo chinês que derrubou mercados do mundo todo. Nos 15 minutos iniciais do pregão brasileiro, o Índice Bovespa chegou a cair 2%, mas com o decorrer do dia foi se recuperando e, às 14h, já operava com ligeira alta, de 0,08%, aos 51.754 pontos. O volume financeiro era de R$ 2,090 bilhões.

A China anunciou no fim de terça-feira o aumento da taxação sobre movimentações com ações naquele país de 0,1% para 0,3%, com o objetivo de resfriar um aquecido mercado acionário. O anúncio da China, feito no fim de terça-feira (horário de Brasília), derrubou bolsas do mundo todo.

Na Ásia, os principais mercados fecharam em forte queda nesta quarta-feira . O principal indicador negociado na bolsa de Shanghai, o Shanghai Composite Index (SCI), recuou 6,5%, para os 4.053 pontos.

Na Europa, não foi diferente e as bolsas também caíam nesta quarta-feira. O índice europeu que reúne as principais ações da região, o FTSEurofirst 300, registrava queda de 0,95%, para 1.586 pontos.

Na avaliação do economista Álvaro Bandeira, da Ágora Corretora, a preocupação do governo chinês em controlar o crescimento do mercado de ações é que deixou os investidores em alerta. Segundo ele, com a volatilidade gerada pela medida nas bolsas do mundo, foi aberto um espaço para a realização de lucros na Bovespa.

A medida do governo chinês é uma tentativa do governo de evitar uma bolha especulativa. No início de março, um forte movimento de baixa nas bolsas chinesas levou observadores a alertar para o perigo da valorização rápida das ações.

Na semana passada, o ex-presidente do Banco Central americano (o Federal Reserve), Alan Greenspan, disse que o mercado acionário chinês precisa passar por uma correção dramática. Só neste ano, o índice SCI subiu 62%, alcançando um recorde na terça-feira.

O risco-país subia 2,14%, para 143 pontos. O dólar também subia. Às 14h, a moeda americana era negociado em ligeira alta, de 0,05%, a R$ 1,951.

Além da medida do governo chinês, contribui para a volatilidade do mercado de ações no Brasil a expectativa em relação a ata da última reunião do Banco Central americano (Fed, na sigla em inglês), que será divulgada nesta tarde. Na sessão de terça-feira, o Ibovespa caiu 0,78%, aos 51.713 pontos. O volume financeiro somou R$ 3,68 bilhões.

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