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Nos EUA, resultado da bolsa só não foi melhor por causa do resultado da Goldman Sachs, que não agradou o mercado | Chris Hondros/AFP
Nos EUA, resultado da bolsa só não foi melhor por causa do resultado da Goldman Sachs, que não agradou o mercado| Foto: Chris Hondros/AFP

Os pregões foram menos intensos ontem do que no dia anterior, mas a Bovespa manteve-se em rota de alta, enquanto o dólar desceu um pouco mais. Aos 66.703 pontos, a bolsa terminou as operações com valorização de 0,76%, em seu maior nível desde junho de 2008.O dólar mostrou resistência para romper o R$ 1,70. Na mínima do dia, chegou a operar por curto período cotado a R$ 1,699. No fim das operações, com baixa de 0,18%, cravou exato R$ 1,70.

Em seu quinto pregão consecutivo de alta, a bolsa brasileira segue firme rumo a seu pico histórico, que são os 73.516 pontos registrados em maio de 2008. Para superar seu recorde, a Bovespa tem de se valorizar em pouco mais de 10%.

Como a pontuação da bolsa oscila com o sobe e desce das ações, a atual escalada significa que os papéis das companhias brasileiras estão cada vez mais valorizados.

No ano, o índice Ibovespa – que reúne as 63 ações mais negociadas – registra apreciação de 77,64%. Em dólares, o Ibovespa acumula ganhos de 141,65%. A diferença ocorre devido à oscilação do câmbio durante o período.

No atual cenário, os estrangeiros têm aportado cada vez de forma mais intensa no mercado doméstico. Em outubro, até o dia 9, o saldo do capital externo estava positivo em R$ 2,16 bilhões. No ano, as compras de ações pelos estrangeiros superam as vendas em R$ 20,17 bilhões.

Como os estrangeiros respondem por cerca de 35% das operações realizadas na Bovespa, suas decisões de investimento têm forte influência no destino do mercado local.

O câmbio também tem refletido esse movimento. Com o fluxo intenso, o dólar já caiu 4% apenas neste mês. Em 2009, a moeda americana acumula depreciação de 27,16%.

Além dos efeitos da entrada de capital no país, o câmbio tem acompanhado a depreciação internacional do dólar. Ontem, o euro subiu 0,05%, para US$ 1,493, rondando seus maiores patamares em mais de um ano.

Petróleo

O petróleo deu novo salto e alcançou os US$ 77,58. A apreciação do barril do produto em Nova Iorque ficou em 3,19%, com o recuo nos estoques norte-americanos. Em Wall Street, onde o índice Dow Jones subiu 0,47%, os papéis da Chevron ganharam 1,63%, e os da Exxon Mobil tiveram alta de 1,53%. O mercado não teve um dia mais animador devido aos resultados de Citigroup e Goldman Sachs, que não agradaram.

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