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Após operar em baixa durante toda a manhã desta segunda (17), a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) atingiu alta de 1,57% às 15h51 e, desde então, passou a oscilar, com pequenas variações para cima ou para baixo. Às 17h30, o índice Ibovespa registrava queda de 0,36%, a 35.661 pontos.

Mais cedo, a Bovespa havia recuado em meio ao clima negativo dos mercados globais, diante da informação de que a economia do Japão entrou oficialmente em recessão, após registrar a segunda contração trimestral consecutiva, entre julho e setembro, de 0,4% em relação há um ano e 0,1% na comparação com o segundo trimestre.

Para entrar oficialmente em recessão, a economia de um país precisa "encolher" por dois trimestres seguidos. No segundo trimestre, o PIB já havia sofrido uma contração de 0,9% em relação ao trimestre anterior.

O secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Gurria, disse "esperar" que o Brasil não caia em recessão. Vários países do primeiro mundo como Inglaterra, Alemanha e Itália agora já se enquadram nessa tendência.

Os investidores também analisam os resultados da reunião do G20, realizada durante o final de semana em Washington. Os líderes dos países do grupo definiram um plano de ação de 47 pontos para tentar impulsionar o crescimento global e restaurar o sistema financeiro, mas deixaram a cargo dos governos de cada país a definição e a implementação do projeto.

Cenário brasileiro

No cenário nacional, o foco dos investidores vai para os novos índices de inflação divulgados nesta segunda. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) - indicador usado em muitos contratos de aluguel - desacelerou na segundo prévia do mês, com alta de 0,49%, contra os 0,86% do período anterior. Já o IPC-s ficou próximo à estabilidade, subindo 0,56% contra os 0,58% anteriores.

Nesta segunda (17), o mercado financeiro elevou, pela sétima semana consecutiva, a sua expectativa para a taxa de câmbio no fim deste ano, segundo dados divulgados pelo Banco Central. A expectativa dos analistas é que o dólar permaneça acima de R$ 2 nos próximos anos.

Panorama internacional

Na Europa, a maior parte das bolsas opera em queda, após apresentar resultados variados no início do pregão. Por volta das 11h de Brasília, o a Bolsa de Londres registrava baixa de 2,02% no índice FTSE-100. A tendência de desvalorização era seguida pelo índice CAC-40, de Paris (2,20%) e pelo DAX, de Frankfurt (2,22%). Os mercados de Milão (2,91%) e de Madri (3,75%) também tinham perdas.

Na Ásia, a recessão na economia japonesa - já esperada pelos analistas - não impediu uma leve alta na Bolsa de Valores de Tóquio. O índice Nikkei 225 ganhou 60,19 pontos, lucrando 0,71% e encerrando o dia em 8.522,58 pontos.

O índice Hang Seng, de Hong Kong, teve pouca variação em uma sessão volátil, com desvalorização de 0,1%. Na bolsa de Seul, a desvalorização foi de 0,9%. Na Austrália, o principal índice da bolsa de Sydney teve queda de 2,5% , enquanto em Cingapura, a desvalorização foi de 0,54%. Taiwan fechou em leve declínio de 0,3%, enquanto o principal índice da bolsa de Xangai fechou em alta de 2,2%. Pregão de sexta

Na sexta-feira (14), a Bovespa fechou em queda, após um pregão volátil onde as cotações oscilaram acompanhando os movimentos de Wall Street. Ao final do dia, a bolsa teve baixa de 0,57%, aos 35.789 pontos, com giro financeiro de R$ 3 bilhões. No acumulado da semana, a Bovespa teve perdas de 2,3%.

Durante o dia, a Bovespa mostrou volatilidade. Durante a manhã, os indicadores chagaram a apontar alta de 1,9%. Com os indicadores negativos vindos de Nova York, a bolsa recuou para a mínima de 2,6% negativos e depois, já próxima do fim do pregão, reduziu as perdas.

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