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O futuro não está tão distante assim. Pelo menos para os correntistas do Bradesco, que agora poderão sacar dinheiro ou fazer depósitos e outras transações financeiras em caixas eletrônicos com um dispositivo que lê a interligação dos vasos sangüíneos da palma da mão do cliente. Anunciada em junho pelo Bradesco, só agora a tecnologia PalmSecure, desenvolvida pela empresa japonesa Fujitsu, começa a entrar em operação. Inédita no país, a tecnologia já está em uso em vários bancos do Japão e oferece facilidade de uso em relação a outras soluções de leitura biométrica, como a impressão digital e a íris.

Inicialmente, o banco instalou dois caixas nas agências da Cidade de Deus, em Osasco, e em Alphaville. Até o fim do ano, o Bradesco vai instalar mais 50 máquinas em São Paulo. Se for bem aceito pelos clientes, o leitor biométrico expandirá a tecnologia para todos os 25 mil pontos de atendimento do Bradesco no país.

- Até agora, 1.030 clientes já cadastraram suas mãos nos caixas eletrônicos e mais de 15 mil transações já foram realizadas - afirma Laércio Albino Cézar, vice-presidente executivo do Bradesco.

Para fazer o cadastro, o cliente deve ir a um caixa que tenha o dispositivo PalmSecure instalado. Apenas na primeira vez, o caixa vai solicitar que o usuário insira a palma da mão para o arquivamento dos dados do padrão vascular do cliente, ou seja, o mapeamento dos vasos sangüíneos.

Nas próximas vezes em que for ao caixa, o leitor fará a identificação em um ou dois segundos, automaticamente.Criptografia

Ao ler o padrão vascular da mão, o leitor produz uma informação criptografada que pode ser utilizada para autenticação de transações bancárias. Quem tiver o cadastro biométrico não precisa usar a senha de letras que são pedidas a cada transação, apenas a numérica. Se for em caixas sem o PalmSecure, é só usar a senha alfabética.

- Nenhum padrão vascular é igual ao outro e por isso a segurança é muito maior. O leitor funciona por meio do calor emitido pelos vasos sangüíneos e tem apenas 3,5 x 3,5 cm de tamanho. Não causa desconforto ao usuário e é super rápido e preciso - explica o diretor de vendas da Fujitsu, Nelson Yassuo Osanai.

Outras tecnologias

Após avaliar diversas alternativas de leitura biométrica - que lê características do corpo humano, como im-

pressão digital ou íris -, o Bradesco escolheu o PalmSecure devido à sua precisão. Cézar afirma que é um dispositivo higiênico, não-invasivo e de máxima precisão. Aparelhos de impressão digital sofrem alguns defeitos na leitura causados pela sujeira no dedo do usuário.

Já a leitura pela íris dos olhos, além de causar desconforto para algumas pessoas por causa da forte luz emitida pela tecnologia, apresenta problemas para quem usa lentes de contato ou tem cataratas, por exemplo. A precisão dessas soluções é inferior ao PalmSecure, já que demonstrou eficiência de mais de 99% nas leituras dos caixas eletrônicos do Bradesco.

Cliente HSBC paga conta via celular

Desde segunda-feira, os clientes do HSBC podem pagar suas compras feitas pela internet pelo telefone celular. Trata-se do serviço M-Cash, que está disponível para os quase 4 milhões de clientes pessoa física do banco para compra com débito automático em taxa de tarifa telefônica.

O usuário inicia a compra normalmente em algum site do lojista associado e no ato do pagamento, seleciona a função MCash, informando o número do celular, previamente cadastrado no HSBC. O lojista envia a solicitação ao M-Cash informando loja, valor e celular.

O M-Cash faz uma ligação direta ao celular do usuário e pede sua senha. Ao digitar a senha, a compra é confirmada. A tecnologia do M-Cash está disponível em qualquer aparelho de celular operando no Brasil e funciona para linhas pré ou pós-pagas. O cliente não paga nenhuma taxa pelo serviço nem tarifa telefônica.

O serviço é seguro para o lojista, já que o dinheiro sai da conta do cliente no ato da compra. O usuário não precisa divulgar o número do cartão de crédito ou qualquer dado pessoal, apenas o celular.

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