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São Paulo – O Brasil perdeu nove posições no ranking de competitividade global do Fórum Econômico Mundial deste ano, ficando em 66.º (57.º no ano passado) entre 125 países, segundo dados divulgados ontem. A posição do Brasil no ranking é um reflexo da colocação "particularmente pobre’’ (114.º) na categoria Macroeconomia (em 2005, o país havia ficado em 91.º lugar). "Isso é resultado do grande déficit orçamentário em relação aos de outros países, se não pelo desempenho historicamente pobre do Brasil’’, diz o boletim do Fórum. O documento ainda destaca como razões da queda de posição do Brasil os altos níveis de endividamento do governo e o spread dos juros, o que evidencia "os pesados custos de intermediação do setor bancário brasileiro’’, que afetam de modo negativo os investimentos do setor privado e contribuem para um crescimento econômico mais baixo.

A posição do Brasil também é a mais baixa entre os BRICs (termo cunhado pelo banco de investimentos Goldman Sachs para denominar o grupo de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China). As outras oito categorias são: Instituições; Infra-estrutura; Saúde e educação básica; educação superior e Treinamento; Eficiência de mercados; Disponibilidade tecnológica; Sofisticação de negócios; e Inovação.

Na América Latina, o país mais competitivo, segundo o ranking, é o Chile, que ficou em 27.º lugar – o mesmo ocupado em 2005. Sistemas regulatórios, instituições sólidas (com um grau de transparência que supera a média da União Européia) e mercados relativamente livres de distorções mostram que o país se manteve estável, segundo o Fórum.

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