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Pelo sexto mês consecutivo, o país registra expansão do emprego com carteira assinada. Em junho, foram gerados 155.455 postos de trabalho, o que representa um aumento de 0,58% em relação ao mês anterior. A elevação do emprego nesse mês é resultado do desempenho positivo de quase todos os setores da economia, principalmente da agropecuária, dos serviços, da indústria de transformação e do comércio. Nos últimos 12 meses foram abertas 1.211.476 vagas e, de janeiro de 2003 a junho de 2006, um total de 4.346.488.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados e foram divulgados pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Segundo ele, os empregos tendem a crescer daqui em diante.

- No primeiro semestre, tivemos em vários setores o impacto negativo do câmbio, agravado pela estiagem no sul do país. Para o próximo semestre, temos boas perspectivas e a agricultura, aparentemente, já apresenta sinais de recuperação - disse.

No primeiro semestre deste ano, o Brasil gerou 923.798 postos celetistas. O destaque foi a construção civil, que apresentou o melhor desempenho da série do Caged para o período, com a criação de 778.916 vagas. Já os setores de serviços (+ 324.829 empregos) e da indústria de transformação (+ 214.882 postos) registraram o segundo melhor resultado para o período. O melhor desempenho do setor de serviços se deu no primeiro semestre do ano passado (+351.120 vagas), enquanto o da indústria de transformação ocorreu no primeiro semestre de 2004 (+326.360 postos).

Um setor que contribuiu, particularmente, para a elevação do emprego em junho foi a agropecuária, com a geração de 64.708 empregos com carteira assinada. Isso se deve a fatores sazonais relacionados ao cultivo do café e de frutas cítricas. No setor de serviços (+ 41.167 empregos), o ramo que mais cresceu foi o de Serviços de Comércio e Administração de Imóveis e Serviços Técnicos Profissionais, com a geração de 24.510 postos de trabalho.

Na indústria da transformação, responsável pela criação de 19.609 empregos em junho, os ramos que mais contribuíram para o resultado positivo foram os de produtos alimentícios (+ 12.397 vagas), têxtil (+ 3.516 postos) e química (+ 2.156 empregos). No mês, o comércio abriu 18.492 vagas, sendo 14.943 no comércio varejista. Já a construção civil registrou um aumento de 8.566 postos em junho.

A expansão do emprego ocorreu em todas as grandes regiões geográficas, com destaque para o Sudeste (+ 114.558 vagas). A Região Nordeste registrou um aumento de 26.676 empregos com carteira assinada. Os estados de São Paulo (+ 58.342 postos) e Minas Gerais (+54.168) foram os que mais se sobressaíram na geração de empregos.

Em junho, as nove regiões metropolitanas dos estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo foram responsáveis pela abertura de 30.269 vagas. O resultado é menor do que o apresentado pelo interior dos estados desses aglomerados urbanos (+ 107.326 postos), em virtude da presença mais marcante do setor agrícola nos municípios não metropolitanos. O interior de Minas Gerais (+ 51.302 postos) e de São Paulo (+ 39.254 empregos) foram os que mais geraram postos de trabalho. Nas áreas metropolitanas, o destaque é São Paulo, com a abertura de 19.088 vagas.

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