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Os chanceleres do Brasil, Celso Amorim, e da Argentina, Jorge Taiana, destacaram nesta segunda-feira (9) o comércio bilateral como um dos temas que pretendem discutir no dia 18, quando a presidente argentina, Cristina Kirchner, visitará o Brasil e se reunirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Taiana expressou "preocupações com medidas tomadas pelo Brasil". Ele considerou que o País não avisou previamente antes de passar a exigir, no mês passado, licenciamento não automático da importação de diversos produtos da pauta de exportação argentina. "Não estava claro que as medidas eram para todos", e não só para a Argentina segundo Taina.

Amorim, por sua vez, disse que ouviu do ministro argentino a forma como aquele país vê as questões bilaterais e expôs "os problemas como são vistos pelo Brasil". De acordo com o chanceler brasileiro, "as soluções não estão prontas" e é preciso aproximar as visões dos dois países. Para Amorim, "o ideal é não precisar dessas medidas (de licenças não automáticas para importação)".

O ministro brasileiro observou que os chanceleres não podem decidir nada sozinhos, já que há envolvimento de outras áreas de cada governo e que a decisão final cabe aos presidentes. "Tratamos do que é possível até o dia 18, que medidas podemos tomar ou deixar de tomar para criar um clima positivo", disse Amorim, acrescentando que também falaram de qual caminho seguir "para uma integração cada vez maior" entre Brasil e Argentina.

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