Brasil e Peru assinam em junho um acordo de integração energética que dará as bases legais para a construção de hidrelétricas em território peruano, para venda de energia nos dois países. A informação foi dada hoje pelo vice-ministro de Energia do Peru, Daniel Cámac, em palestra no fórum Gas Summit, no Rio. Segundo ele, "99,9%" do tratado já está pronto, faltando apenas a definição de qual o prazo necessário antes de que alguma das partes possa rescindir o acordo.
Segundo Cámac, o tratado vai definir um limite máximo de 6 mil megawatts (MW) para obras bilaterais - uma primeira usina, de 2 mil MW, já está sendo avaliada. A prioridade do abastecimento será o mercado regulado peruano, seguido pelo mercado livre peruano e, depois, o mercado brasileiro. Os volumes de energia disponíveis para cada mercado serão definidos de acordo com cada projeto.
Cámac informou ainda que o texto prevê que, ao fim das concessões, após 30 anos, os ativos sejam transferidos para o governo peruano.
O vice-ministro informou ainda que espera para breve uma definição sobre uma planta petroquímica da Braskem no sul do país, usando gás da província de Camisea. Segundo ele, Petrobras e Odebrecht já teriam fechado opção de compra de 51% do capital de um gasoduto que será construído para levar as reservas à região do polo petroquímico. A Petrobras tem concessões em Camisea, uma delas com reservas estimadas pelo governo peruano em 5 trilhões de pés cúbicos.
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