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Ampliação do estacionamento do Afonso Pena, no Paraná: para ministra, preocupação é “natural” em eventos de porte mundial | Antonio Costa / Gazeta do Povo
Ampliação do estacionamento do Afonso Pena, no Paraná: para ministra, preocupação é “natural” em eventos de porte mundial| Foto: Antonio Costa / Gazeta do Povo

Iata cita risco de "puxadinhos" nos terminais

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) avalia que a situação dos aeroportos brasileiros é grave e critica a demora com que o país prepara seus aeroportos para a Copa do Mundo de 2014.

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Concessão já está decidida, segundo Anac

O diretor de infraestrutura da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Rubens Carlos Vieira, afirmou que o setor aéreo brasileiro precisa do capital privado para realizar investimentos e melhorar sua eficiência.

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Pistas regionais precisam de R$ 2,4 bilhões

Levantamento realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar) estima que serão necessários investimentos de R$ 2,4 bilhões entre 2011 e 2015 para adequar um grupo de 174 aeroportos regionais para atender ao crescimento da demanda nesses terminais.

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Brasília - A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, quis transparecer tranquilidade em relação ao andamento das obras nos aeroportos brasileiros. "Tenho confiança que não vamos passar vergonha [na Copa do Mundo de 2014]. Como sempre, o Brasil vai fazer bonito", afirmou a ministra, depois de se reunir com o ministro-chefe da Secretaria da Aviação Civil, Wagner Bittencourt.

Segundo o ministro, a reunião já estava marcada antes da divulgação, na quinta-feira, do relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que revelou que 9 dos 12 aeroportos das cidades-sede da Copa não estarão preparados a tempo para o evento. "Estamos discutindo exatamente a estratégia para que a gente possa acelerar as obras dos aeroportos, e que eles possam atender a demanda necessária para época não só da Copa, não só da Olimpíada, mas que a gente possa ter uma demanda equilibrada nos próximos anos", disse o ministro-chefe da Secretaria da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, ressaltando que várias medidas serão detalhadas futuramente.

Na Lei de Diretrizes Orçamen­tárias (LDO) de 2012, enviada ontem ao Congresso Nacional, não há previsão de recursos destinados às obras para Copa do Mundo e para os Jogos Olimpícos de 2016. "Essa é uma discussão que está sendo feita no Congresso. Os líderes devem fechar uma medida provisória sobre os temas", justificou a ministra Miriam Belchior.

"Custo do sucesso"

Na avaliação dela, os gargalos na infraestrutura, inclusive nos aeroportos, são consequência não apenas da dificuldade de investimentos, mas do crescimento na economia e do aumento da renda, que permite aos brasileiros viajar mais de avião. "O país vive outro momento, e todas as instituições precisam se adaptar a ele. É o custo do nosso sucesso. Acreditamos que, para a Copa, conseguiremos resolver boa parte dos problemas com estruturas permanentes", afirmou ela.

De acordo com a ministra, especulações sobre a viabilidade de obras de infraestrutura são naturais em eventos de porte mundial. "Vi muitas notícias sobre a Alemanha, a África do Sul e Londres. A Copa na Alemanha saiu e na África do Sul também saiu. Acho natural esse tipo de preocupação, porque esses eventos atraem curiosidade em todo o mundo."

Miriam disse que o governo considera todos os estudos sobre a perspectiva de reformas e construção de aeroportos para a Copa de 2014, mas que usa parâmetros diferentes dos apresentados pelo Ipea – que é vinculado ao governo. "Temos outros parâmetros, mas queremos ouvir todos sobre o tema", disse a ministra.

Prioridades

No encontro entre Miriam e Bittencourt – do qual também participaram o presidente da Infraero, Gustavo Vale, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, e o coordenador do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz –, quatro aeroportos foram definidos como prioritários no plano de ação para acelerar as obras: Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, Brasília e Confins (BH).

Também foram debatidos hoje os diversos modelos de concessão de aeroportos. As conclusões do grupo de trabalho serão apresentados à presidente Dilma Rousseff, que deverá levá-los a governadores e prefeitos – a União está autorizada desde o início do ano a repassar a administração de terminais a estados e municípios.

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