Brasil ocupa 5ª pior posição em ranking de atendimento ao cliente
Estudo, que levou em conta dados do segundo trimestre deste ano, foi feito com base em dados de cerca de 16 mil companhias que usam o software da empresa americana Zendesk
- [28/08/2013] [17:38]
- [28/08/2013] [17:38]
Os brasileiros têm o quinto pior índice de satisfação com o atendimento que recebem das empresas após uma compra o aquisição de um serviço, de acordo com um levantamento feito pela Zendesk - empresa que desenvolve sistemas virtuais para interação com o cliente. A lista tem 28 países.
O estudo, que levou em conta dados do segundo trimestre deste ano, foi feito com base em dados de cerca de 16 mil companhias que usam o software da empresa americana. Para chegar ao resultado, são levadas em conta respostas dos usuários, que indicam se eles estão ou não satisfeitos com o serviço.
Os clientes brasileiros tiveram um índice de satisfação com o atendimento de 70%, à frente apenas da Bélgica (69%), Turquia (68%), África do Sul (60%) e Emirados Árabes Unidos (58%). A lista é liderada por Nova Zelândia (92%), Canadá (91%), Austrália (89%) e Noruega (89%).
Apesar da baixa classificação, o índice subiu 8 pontos percentuais no Brasil em relação ao ano passado, mais do que a média mundial, que cresceu 3 pontos percentuais, chegando a 81% de satisfação. "O momento do pós-venda é muito importante. O atendimento ao consumidor é uma ferramenta de marketing", afirma João Luis Olivério, diretor da recém-inaugurada operação brasileira da Zendesk.
Na análise por indústria, em dados mundiais, os clientes do ramo da educação são os mais satisfeitos, (índice de 95%), seguidos pelos de serviços e consultoria de TI (95%) e imobiliário (94%).
Versão Brasileira
A empresa americana inaugurou o escritório nesta semana no Brasil, onde tem cerca de mil firmas usuárias -o plano é dobrar esse número até o ano que vem. "Conseguimos mil clientes sem ter um pé aqui, mas temos certa dificuldade para atingir empresas maiores, o que se consegue por meio de relacionamento", diz Olivério.
A companhia, fundada em 2007, não diz quanto está investindo na operação brasileira, a nona fora dos Estados Unidos. Revela apenas ter recebeu obtido US$ 87 milhões de investimento de fundos como Benchmark Capital, Redpoint Ventures, e Goldman Sachs, em quatro rodadas de aportes.
O sistema que a Zendesk desenvolve tem o objetivo de criar um banco de dados comum para a comunicação com os consumidores a partir de diferentes canais, como e-mail, formulário on-line, chat e redes sociais. A ideia é facilitar o atendimento às demandas dos usuários nessas plataformas.
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