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Em seu 5.º levantamento de safra, divulgado ontem, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontou nova redução na safra brasileira de grãos. De acordo com a estatal, a produção do país vai somar 157 milhões de toneladas, 5,7 milhões de toneladas a menos do que o volume colhido no ano passado. Em comparação com o relatório de janeiro, a redução é de 1,379 milhão de toneladas. A queda é atribuída à seca que atingiu principalmente os três estados do Sul. No caso do Paraná, a quebra maior deve ser contabilizada nas lavouras de soja, considera a Conab. A estimativa do órgão é que o estado colha 11,8 milhões de toneladas, 23% menos do que no ciclo anterior. O quadro só não é pior do que o projetado para os gaúchos, que devem ter perdas de 28% no volume de soja e colheita de 8,2 milhões de toneladas. A safra nacional de soja agora é projetada em 69,2 milhões de toneladas.

Apesar dos percalços climáticos, a produção de milho ainda deve crescer 6% em relação a 2010/11. A expectativa de colheita do cereal é de 60,8 milhões de toneladas. Já para a segunda safra, que está em fase inicial de plantio, é esperado um incremento de 20% no volume colhido no ano passado, o que resultaria em uma produção de 25, 7 milhões de toneladas.

Estados Unidos

Nos Estados Unidos, o dia também foi marcado por revisão dos números da produção mundial de grãos. Ontem, o Departamento de Agricultura Norte-Americano (USDA) alavancou as cotações da soja, milho e trigo no cenário internacional ao realizar cortes na oferta mundial, especialmente do Brasil, Argentina e Paraguai. O órgão reduziu a projeção de safra de soja do Brasil em 2 milhões de toneladas. Com isso, a colheita do produto deve alcançar 72 milhões de toneladas, mesmo número apontado pela Expedição Safra Gazeta do Povo. Para a Argentina, o USDA efetuou corte semelhante ao do Brasil. Diminuiu a produção de soja de 50,5 milhões de toneladas para 48 milhões de toneladas. E o Paraguai, que neste ano semeou as lavouras antes do normal, também deve sofrer prejuízos com a seca e colher 6,4 milhões de toneladas de soja, contra 7,4 milhões projetados pelo USDA no mês passado.

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