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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira (21), durante audiência pública na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado Federal, que o Brasil precisa continuar reduzindo custos e tributos.

"Essa crise exige uma série de providências no país, por exemplo, com mais estímulos ao investimento, puxando o crescimento econômico. É imperativo o aumento da produtividade e da competitividade", disse o ministro, para quem a economia está em uma "trajetória gradual de aceleração".

Segundo o ministro, o governo pretende continuar reduzindo custos e tributos. "O Brasil ainda tem tributos elevados, apesar das reduções feitas". Neste ano, o governo deixará de arrecadar R$ 50,7 bilhões com as reduções e desonerações de tributos já anunciadas.

Esse cálculo envolve o fim da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) dos combustíveis e a redução do IPI para diversos itens, como automóveis, caminhões, material de construção, entre outros.

O valor inclui também a renúncia prevista com o Simples, para pequenas e médias empresas, e o Reintegra -que desonera exportações. Além da desoneração da folha de pagamentos e da rede de banda larga para internet. Em 2014, a redução de impostos para esses setores deve representar uma renúncia de R$ 55,45 bilhões, segundo cálculos da Fazenda.

Para Mantega, as medidas de estímulo do governo federal começaram a surtir efeito. "O país convivia com custos muito elevados, custos financeiros, tributários. Buscamos enfrentar esse problema, com redução dos juros, dos spreads [diferença entre o juro cobrado pelos bancos e seu custo de captação] e dos impostos", afirmou Mantega.

O ministro também destacou o câmbio "mais competitivo" para estimular a produção de manufaturados e o processo de desoneração da folha de pagamentos, que "começou, mas ainda não terminou".

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