O Brasil busca flexibilizar as regras para estrangeiros comprarem terras no país, afirmou à Reuters o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, nesta terça-feira.
"Queremos separar o joio do trigo", afirmou ele, referindo-se a uma medida que poderia distinguir investimentos estrangeiros produtivos daqueles especulativos.
"Há necessidade de um tratamento diferente para aqueles que querem agregar valor", acrescentou.
O Brasil continuará a restringir aquisições de terras por fundos, mas recebe bem investimentos que criem empregos e gerem receitas para as exportações, segundo o ministro.
No ano passado, o governo editou uma regra que limita aquisições por estrangeiros
O movimento seguiu crescentes preocupações entre autoridades sobre o avanço de estrangeiros em terras no Brasil, particularmente da China.
O ministro disse ainda que o Brasil rejeita a proposta da França de endurecer a regulamentação nos mercados de commodities contra a volatilidade de preços.
A proposta da França apenas interessa a nações industrializadas importadoras de alimentos e poderia abafar a produção agrícola nos países mais pobres, disse Rossi.
Ele disse também que o governo brasileiro quer reduzir a burocracia, ampliar linhas de crédito para pecuaristas e considera a desoneração do PIS/Cofins para o setor de café.
"Há muita burocracia e burocratas", afirmou, citando as ações que estão sendo tomadas para eliminar várias exigências feitas aos produtores.
-
TCU cobra do governo plano nacional para prevenir tragédias em desastres naturais há 10 anos
-
Canal estreito, influência do ventos e marca histórica: risco de inundação segue na lagoa dos Patos
-
A solução de Lula para o rombo é ignorá-lo
-
Em meio à desaprovação entre eleitorado jovem pelo apoio a Israel, Biden concentra campanha em maconha e aborto
Quem pagou IR sobre pensão alimentícia pode receber os valores de volta; veja como
Aposentados de 65 anos ou mais têm isenção extra de IR, mas há “pegadinha” em 2024
Esquerda não gostou de “solução” para o rombo compartilhada por Haddad; o que diz o texto
A “polarização” no Copom e a decisão sobre a taxa de juros
Deixe sua opinião