O comitê científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) que se reuniu na semana passada em Paris, informou nesta segunda-feira que manterá o status do Brasil de risco insignificante para a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), também conhecida como doença da vaca louca. Segundo nota do Ministério da Agricultura, o comitê científico concluiu que a identificação de um caso atípico, numa fazenda do Paraná, não coloca em risco a saúde animal ou dos consumidores dos parceiros do Brasil.
Na opinião do Ministério da Agricultura a decisão da OIE deve facilitar a retirada dos embargos de alguns países contra a importação de carne bovina brasileira. Até agora doze países suspenderam as importações de produtos brasileiros. Japão, China África do Sul, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Taiwan, Peru, Bielorrússia e Catar deixaram de comprar carne bovina. Líbano e Jordânia suspenderam as compras apenas do Paraná e o Chile proibiu a farinha de carne de osso.
O diretor de Saúde Animal (DSA/Mapa), Guilherme Marques, que participou da sabatina na OIE, disse que o principal fator deste processo é o reconhecimento das medidas adotadas pelo Brasil no sistema de prevenção. "A manutenção do status reafirma a qualidade do sistema de defesa implementado pelo País para prevenir a ocorrência da EEB", apontou Marques.
“Desenrola” de Lula cumpre parte das metas, mas número de inadimplentes bate recorde
Reforma pode levar empresas a cancelar planos de saúde para empregados, diz setor
Cheias devem pressionar a inflação; mercado e governo refazem as contas
Atuação dos Profissionais de RH é de alta relevância na construção de uma sociedade sustentável, justa e igualitária
Deixe sua opinião