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Brasileiros ganham força no SXSW

Participação de empresas do país no maior evento de economia criativa do mundo, mês passado, gerou US$ 18,9 milhões em negócios

Startup Blogo garantiu contato com grandes players. | Divulgação
Startup Blogo garantiu contato com grandes players. (Foto: Divulgação)

A participação brasileira no maior evento de economia criativa do mundo, o South by Southwest (SXSW), em Austin, nos Estados Unidos, gerou US$ 18,9 milhões em negócios. O resultado foi melhor que a estimativa de US$ 7 milhões da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), responsável pela seleção das 57 empresas. Ano passado, a presença nacional gerou US$ 5 milhões.

Essa foi a segunda participação do Brasil no megafestival de tecnologia, cinema, música, games e mídias sociais, que conta com presença robusta de países como Alemanha, Canadá, México e Inglaterra. Além dos quase US$ 19 milhões em negócios para serem firmados em até um ano, o trade show permitiu também a captação de US$ 7,97 milhões em investimentos para as empresas nacionais nos próximos anos.

Já as 11 startups selecionadas pela Apex conseguiram US$ 6,8 milhões para estruturar seus negócios.

Comitiva

A Apex-Brasil tem ampliado a atuação nos Estados Unidos e o SXSW é parte deste esforço. Em 2014, a Agência levou 28 empresas a Austin, entre startups e empresas já consolidadas de diversos setores da economia criativa.

Amure Pinho, CEO da Blogo – empresa que criou um aplicativo que funciona como editor para blogueiros profissionais – foi pela segunda vez ao festival com dois objetivos: se encontrar com grandes players do mercado, como a Dropbox, Dobe e HP, e conversar com investidores.

“Aprendi com os erros do ano passado e fui muito focado neste ano. É tanta coisa boa que você quase se perde”, afirmou. Ele conversou com dez investidores, dos quais cinco ainda mantêm as negociações. A expectativa é de que consiga aportes de US$ 600 mil até o fim do primeiro semestre.

A Blogo foi criada em agosto do ano passado e já tem 10 mil clientes em 80 países. Nos cinco meses de 2014, a empresa faturou R$ 230 mil. O app ainda só roda no Mac, da Apple. Até o primeiro semestre, eles vão lançar uma versão para o Ipad. O próximo passo, com o apoio dos investimentos, é fazer uma versão para o Windows.

Para Alexandre Petry, coordenador de investimento estrangeiro direto da Apex, esse nicho de mercado conseguiu se sobressair ao marasmo da economia brasileira atualmente. “Se não estamos no melhor do momento, os investidores têm a certeza que podem aportar recursos aqui porque daqui a dois, três, quatro anos, o país vai voltar a crescer”, explicou.

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