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A maranhense mantém o estilo dor de cotovelo antenada com as novidades | Arquivo Gazeta do Povo
A maranhense mantém o estilo dor de cotovelo antenada com as novidades| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

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Pobreza extrema no Brasil cai pela metade

As famílias brasileiras gastam, em média, 74,69% da renda mensal em habitação, alimentação e transporte, segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) divulgada nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"O brasileiro trabalha e gasta para morar, comer e se locomover", afirmou a gerente de estudos e pesquisas sociais do IBGE, Lilibeth Ferreira.

De acordo com a pesquisa, o setor de habitação respondeu por 35,5% do gasto total das famílias nos anos de 2002 e 2003. Em seguida, aparecem os gastos com alimentação (20,75% do orçamento) e transporte (18,44%).

Gastos básicos

Para Marcos Crivelaro, professor da Faculdade de Informática e Administração Paulista e da Faculdade Módulo (FIAP), o alto comprometimento da renda familiar com esses gastos básicos dificulta a melhora da qualidade de vida. "Isso impede a pessoa de crescer na vida. E ainda tem que rezar para que a situação não piore", diz.

Segundo o economista, o ideal seria que esses gastos comprometessem não mais que 50% da renda familiar, o que permitiria que as famílias pudessem pagar um financiamento da casa própria ou de um veículo. "De outra forma, será uma situação em que a pessoa vai viver de aluguel para sempre".

Economia

Apesar da dificuldade, o economista afirma que, quanto menor for a renda, mais esforço a família deve fazer para ter uma poupança. "Quando quase nada sobra, fica mais clara a necessidade de fazer uma reserva de emergência. Ou então, com qualquer sobressalto, as contas ficarão no vermelho", alerta. O recomendável é guardar pelo menos 10% do orçamento mensal.

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