O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao.
O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao.| Foto: Reprodução/Redes sociais.

O vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), se reuniu nesta terça-feira (28) com o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao. Durante o encontro, Alckmin disse esperar que “as exportações de carne bovina à China sejam retomadas assim que exame confirme a ocorrência atípica da doença”.

Na quarta (22), o governo do Pará confirmou um caso “atípico” da doença da "vaca louca" no estado. Casos atípicos da doença surgem espontaneamente na natureza e não causam risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano. Um dia depois, o Ministério da Agricultura suspendeu as exportações brasileiras de carne bovina para a China.

“Com relação ao caso suspeito de encefalopatia espongiforme bovina (mal da vaca louca), reforcei a expectativa de que as exportações de carne bovina à China sejam retomadas assim que exame confirme a ocorrência atípica da doença”, disse o vice-presidente no Twitter.

Alckmin e o embaixador também conversaram sobre "oportunidades de comércio e investimentos e a importante cooperação no âmbito da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação - COSBAN". O vice-presidente ressaltou que a China é, desde 2009, o principal parceiro comercial do Brasil no mundo. "A corrente de comércio cresce a cada ano e chegou a US$ 150 bilhões em 2022, com superávit de US$ 28,7 bilhões para o Brasil”, disse.

“Concordamos sobre a necessidade de consolidar a parceria existente (infraestrutura, telecomunicações, agricultura etc) e expandir o relacionamento para novas áreas estratégicas como energias sustentáveis, mercado de crédito de carbono, bioeconomia, complexo de saúde, entre outras”, acrescentou.