funcionalismo público federal
O valor acumulado com a arrecadação de impostos no ano é de R$ 1,63 trilhão, representando um acréscimo real de 9,52% em comparação com o ano passado.| Foto: Pillar Pedreira/Agência Senado

A arrecadação federal com impostos alcançou um valor recorde no mês de setembro, somando R$ 166,3 bilhões. O montante é o maior desde 1995 e representa alta real de 4,07% na comparação com o mesmo período de 2021. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (25) pela Receita Federal.

O acumulado com arrecadação de impostos no ano é de R$ 1,63 trilhão, representando um acréscimo pelo IPCA de 9,52% em comparação com o período entre janeiro e setembro do ano passado.

O avanço foi puxado principalmente pelo Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL).

“O Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido totalizaram uma arrecadação de R$ 28,4 bilhões, com crescimento real de 9,85%. Esse resultado explica-se pelo acréscimo real de 13,28% na arrecadação da estimativa mensal. Importante observar que houve pagamentos atípicos de, aproximadamente, R$ 2 bilhões, por empresas ligadas ao setor de commodities”, informa  o balanço da Receita.

Ainda segundo o levantamento, a Receita Previdenciária teve arrecadação de R$ 45,7 bilhões, com acréscimo real de 4,84%. Esse resultado se deve, principalmente, ao aumento real de 8,50% da massa salarial. Além disso, houve crescimento das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária.