auxílio emergencial
Estudo mostra que impacto do auxílio emergencial compensou queda de arrecadação municipal, impulsionando as economias locais.| Foto: Mauro Pimentel/AFP

O valor injetado com o auxílio emergencial na economia de 79% dos municípios brasileiros (4.403 no total) superou a arrecadação com os impostos e taxas como o ISS (serviços) e o IPTU (propriedade urbana), segundo estudo da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite). Ocorreu queda de 2 2% nas receitas próprias dos municípios, que acabou sendo compensada pelo crescimento de 13,4% receitas de transferências, incluindo o auxílio emergencial.

Com isso, a receita geral teve um aumento de 6,7%. O levantamento levou em conta 4.681 dos 5.570 municípios do País que repassam dados ao Tesouro Nacional. O auxílio termina no dia 31 dezembro. Para o presidente da Febrafite, Rodrigo Spada, até março essas incertezas não vão se resolver, e seria necessária a prorrogação do benefício por mais alguns meses.