Suinocultura em alta levou Castrolanda a ampliar produção de ração animal
| Foto: Jonathan Campos/Arquivo/Gazeta do Povo

Balanço divulgado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) nesta quarta-feira (9) aponta que as exportações de carne suína cresceram 39,5% em 2020, na comparação com o ano passado. Os dados se referem ao período entre janeiro e novembro. Em 2020, foram 940,9 mil toneladas de carne suína exportadas, contra 674,2 mil toneladas de 2019. Considerando a receita obtida com as exportações, o valor registrado em 2020 (mais de US$ 2 bilhões) foi 47,1% maior do que o de 2019 (US$ 1,4 bilhão).

A exportação de carne de frango também cresceu em volume, mas o aumento foi tímido, de apenas 0,69%. A receita obtida com a venda para o exterior, por outro lado, diminuiu 13% na comparação com o ano passado, considerando o período entre janeiro e novembro de 2020. Só em novembro a queda na receita foi de 11,3%.

Considerando todo o ano de 2020, na comparação com 2019, a ABPA projeta que tanto a produção quanto a exportação de carne suína devem amentar, entre 6,7% e 8%, no caso da produção, e entre 33% e 37%, no caso da exportação. A disponibilidade para o mercado interno, por sua vez, deve ter acréscimo de apenas 2%.

Já no caso da carne de frango as projeções são mais tímidas: a produção deve fechar o ano com aumento entre 3,8% e 4,2%; e a exportação, com acréscimo de até 0,5%. Já a disponibilidade da carne de frango para o mercado interno deve aumentar entre 5,8% e 6,3%. O balanço aponta, ainda, que apenas a exportação de ovos deve fechar o ano com queda. A projeção é de que a diminuição em relação a 2019 seja de 31,2%.