Funcionário da Boeing trabalha na montagem de um avião Boeing 737 MAX 8 na fábrica da empresa, em 27 de março de 2019 em Renton, Washington | Foto: Stephen Brashear/Getty Images/AFP
Funcionário da Boeing trabalha na montagem de um avião Boeing 737 MAX 8 na fábrica da empresa, em 27 de março de 2019 em Renton, Washington | Foto: Stephen Brashear/Getty Images/AFP| Foto:

É improvável que os problemáticos jatos 737 Max da Boeing voltem a operar até o início de 2020, já que as autoridades reguladoras dos EUA e da Europa permanecem divididas e a fabricante de aviões ainda não submeteu sua correção final de software planejada para este mês, de acordo com o banco Barclays. Em uma nota reduzindo as projeções para a empresa, o analista David Strauss estimou que o fluxo de caixa livre da empresa para 2021-2022 será cerca de 20% menor do que o esperado antes da aeronave ser aterrada, na faixa de US $ 20 por ação.

O analista disse que sua visão atualizada "reflete uma desaceleração substancial", uma vez que grandes clientes pareciam ter reduzido significativamente os pagamentos com base em suas divulgações financeiras e que o saldo de pagamentos em andamento da Boeing não havia aumentado no segundo trimestre.

Os aviões Boeing 737 Max foram proibidos de voar em março, após dois acidentes fatais em cinco meses. A companhia disse que a aeronave está a caminho de ser liberada pelos reguladores dos EUA no início do quarto trimestre, mas alguns executivos do setor de aviação alertaram recentemente que uma crescente divisão entre a Agência de Segurança da Aviação da União Européia e a Administração Federal de Aviação dos EUA pode estender o prazo .