As principais concorrentes da Casa da Moeda são empresas privadas do Reino Unido e da Alemanha
As principais concorrentes da Casa da Moeda são empresas privadas do Reino Unido e da Alemanha| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

A direção da Casa da Moeda enviou um comunicado a seus empregados para incentivá-los a aderir a um plano de demissões voluntárias (PDV). A justificativa dada é que “os ajustes serão inevitáveis”. A carta ainda menciona que “as medidas são necessárias, mesmo que duras”, pois existe um “sério risco de seguir para um processo de liquidação (fechamento) caso o ajuste não seja feito”.

No documento, a empresa também destaca o “risco iminente da perda de exclusividade dos principais negócios da Casa”. Desde 2017, a Casa da Moeda está qualificada no Programa de Parcerias de Investimentos, área do governo responsável por privatizações e liquidações estatais. Nesse mesmo ano, uma lei foi sancionada, deixando claro que o Banco Central pode contratar fornecedores estrangeiros para confecção de moeda e papel-moeda.

O futuro da Casa da Moeda deve ser decidido por estudos do BNDES nos próximos meses. A empresa poderá ser vendida para o setor privado ou até mesmo ser fechada, caso não haja interessados. Há atualmente 2.132 empregados, que entraram na empresa por meio de concurso público no regime da CLT. O salário médio é de R$ 9.278,31.

As informações são da Folha de S. Paulo.