China aperta o cerco contra transações e mineração de criptomoedas
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O vice-primeiro-ministro da China, Liu He, instruiu o governo a intensificar o cerco contra operações com Bitcoin, com objetivo de evitar que os riscos inerentes às criptomoedas comprometam todo o sistema financeiro. O processo de mineração de criptomoedas também está no alvo do governo chinês.

Em comunicado, o premiê também defendeu a implementação de "reformas orientadas ao mercado" e a manutenção da estabilidade do yuan em um nível de equilíbrio. Disse ainda que o país asiático trabalhará para se preservar de choques externos e responder à inflação importada.

"É necessário manter o bom funcionamento dos mercados de ações, dívida e câmbio, reprimir severamente as atividades ilegais de títulos e punir severamente as atividades financeiras ilegais", acrescentou.

Após a divulgação dessas medidas, o valor as principais criptomoedas caiu. No início da tarde desta sexta-feira, o Bitcoin (BTC) recuava 4,47%, negociado a US$ 37.210,67, novamente abaixo do patamar de US$ 40 mil que havia recuperado na quinta-feira. Outras criptomoedas, como Ethereum (ETH), XRP e Dogecoin (DOGE) também operam em queda.