O algoritmo ainda está passando por fases de testes para que possa sair dos laboratórios
O algoritmo ainda está passando por fases de testes para que possa sair dos laboratórios| Foto: Reprodução EPFL

Pesquisadores suíços da Escola Politécnica Federal de Lausanne desenvolveram um modelo de prótese manual que, graças à inteligência artificial, possibilita que o usuário amplie a gama de movimentos com as mãos e os dedos, indo além de segurar e soltar objetos. A prótese biônica é capaz de traduzir os comandos enviados pelo cérebro dos usuários e responder até mesmo mais depressa do que uma mão humana.

O funcionamento do material se dá por meio de sensores que são colocados no coto da pessoa amputada. Eles são capazes de detectar a atividade muscular quando o paciente tenta movimentar os dedos. Para que o algoritmo aprenda a decodificar as intenções do usuário, a pessoa precisa realizar uma variedade de movimentos.

A novidade se soma a outro projeto, desenvolvido por estudantes canadenses e premiado no ano passado. Eles desenvolveram uma prótese equipada com uma câmera na palma da mão, que fornece o feedback sobre o objeto capturado e como o usuário deve segurá-lo. Espera-se que, juntas, as duas pesquisas sirvam para a elaboração de uma próxima geração de próteses.