O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) retomou alta em setembro, interrompendo duas quedas seguidas, conforme a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador alcançou 47,3 pontos este mês, ante 47,0 em junho. Em abril deste ano, o número foi de 48,4 contra 49,8 em dezembro de 2018.

O aumento de apenas 0,3 ponto em relação a junho "não representa mudança significativa", observa nota da CNI. No entanto, o indicador está dois pontos acima do registrado em setembro do ano passado e é superior à média histórica, de 46,1 pontos, com afastamento da linha divisória de 50 pontos, o que mostraria maior falta de confiança do consumidor.

Outro indicador, o de Confiança do Consumidor, medido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) também subiu. Aumentou 5,4 pontos em setembro, chegando a 47,4 pontos em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando o índice foi de 41,9 pontos. Apesar do avanço, o dado ficou abaixo do de agosto, quando marcou 48,2 pontos. De acordo com o relatório das instituições, o cenário ainda é classificado como de pessimismo, mas algumas medidas contribuíram para o crescimento da confiança, como "a queda do desemprego, o avanço da reforma da Previdência e a liberação de recursos do FGTS".