Crédito bancos
Segundo o Banco Central, estão disponíveis cerca de R$ 6 bilhões de valores a receber para 38 milhões de CPFs e 2 milhões de CNPJs.| Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas / arquivo / Gazeta do Povo

O Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central voltará a funcionar a partir das 10 horas desta terça-feira (28) com melhorias aos usuários que desejam consultar se possuem algum valor esquecido nos bancos do país. Segundo o órgão, estão disponíveis aproximadamente R$ 6 bilhões de valores a receber para 38 milhões de CPFs e 2 milhões de CNPJs, referentes a contas corrente ou poupança encerradas com saldo disponível, cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito, recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados, tarifas cobradas indevidamente e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas.

A partir do dia 7 de março, o sistema de consulta trará tabém outras novidades, como impressão de telas, sala de espera virtual e consulta de valores de pessoa falecida. Em nota, o Banco Centra alerta para que os usuários não caiam em golpes. O único site onde será possível fazer a consulta e saber como solicitar a devolução dos valores para pessoas jurídicas ou físicas, incluindo falecidas, é o https://valoresareceber.bcb.gov.br.

Ainda segundo o Banco Central, neste retorno do sistema foram implementadas algumas melhorias para os usuários como a inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR, ampliando a possibilidade e o montante a receber, o compartilhamento e impressão das telas e protocolos de solicitação do SVR, inclusive pelo WhatsApp, facilitando o acesso e guarda das informações do sistema e a consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiros, testamentários, inventariante ou representante legal, informando os dados de contato da instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. “Vale destacar que todas as modificações foram realizadas prezando a segurança, facilidade de uso e conforto das pessoas, principalmente para os usuários de celular”, diz o BC em nota.