Parte significativa da recuperação da ocupação se deve ao avanço da informalidade, diz IBGE.
Parte significativa da recuperação da ocupação se deve ao avanço da informalidade, diz IBGE.| Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias

O desemprego no Brasil fechou o trimestre encerrado em agosto com uma taxa de 13,2%, menos 1,4% em comparação ao trimestre terminado no mês de maio (14,6%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (27) pelo IBGE.

Na comparação anual, a queda chegou a 1,2 ponto percentual em comparação com agosto de 2020 (14,4%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua Mensal, divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, a população desocupada caiu 7,7%, ficando em 13,7 milhões de pessoas, na comparação com o trimestre terminado em maio de 2021, e ficou estável na comparação anual. Já a população ocupada cresceu 4%, alcançando 90,2 milhões de pessoas na comparação trimestral. Em relação a agosto do ano passado, o aumento foi 10,4%, ou mais 8,5 milhões de pessoas.

Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, parte significativa da recuperação da ocupação se deve ao avanço da informalidade. “Em um ano a população ocupada total expandiu em 8,5 milhões de pessoas, sendo que desse contingente 6,0 milhões eram trabalhadores informais.”