Ministros do governo de Jair Bolsonaro ainda travam uma batalha em torno do teto de gastos, mecanismo constitucional que impede o conjunto das despesas públicas de subir acima da inflação. De um lado, há os que defendem manobras para contornar o teto e, assim, manter ou ampliar os gastos. Seria uma forma de estimular o crescimento da economia, com mais investimentos em obras e eventualmente a extensão de benefícios emergenciais ou a ampliação do Bolsa Família.
De outro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, mantém o discurso de que o teto de gastos é a principal âncora fiscal e precisa ser respeitado, até para que o governo mantenha a confiança do mercado – do contrário, argumenta, pode haver estragos na inflação, nos juros e na capacidade de pagamento da dívida pública.
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