O acordo que cria a quarta maior montadora do mundo é "uma fusão de iguais", num negócio que terá participação de 50% de cada lado, mas os valores envolvidos mostram, essencialmente, a PSA, Peugeot Citroen, como compradora e a Fiat Chrysler Automobiles como vendedora no negócio confirmado nesta quarta-feira (18).
Nos termos finais, mesmo após distribuição dos dividendos excepcionais, a família Agnelli, da Fiat, ainda terá maioria acionária, mas o controle de longo prazo ainda é questão nebulosa, uma vez que caberá à PSA nomear seis dos 11 diretores iniciais. Ainda assim, não há qualquer certeza de que o lado francês mantenha a maioria. Além disso, Carlos Tavares, da PSA, será o CEO da nova gigante dos automóveis.