Os novos conselheiros foram eleitos durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) dos acionistas.
Os novos conselheiros foram eleitos durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) dos acionistas.| Foto: Antonio Lacerda/EFE.

O governo federal conseguiu eleger três nomes que tinham sido rejeitados para compor o Conselho de Administração da Petrobras. Durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) dos acionistas da estatal, realizada nesta quinta-feira (27), foram eleitos oito novos membros para o colegiado.

Entre os aprovados estão os secretários do Ministério de Minas e Energia (MME), Pietro Mendes e Efrain Cruz, e o dirigente do PSB Sergio Rezende, que foram considerados inelegíveis pela governança da Petrobras por não cumprirem os critérios previstos na Lei das Estatais. Eles foram indicados pelo governo, acionista controlador da companhia.

Em nota, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a eleição dos novos conselheiros é “soberana dos acionistas” e “deve ser comemorada, pois elege uma nova composição que vai garantir equilíbrio à Petrobras”. O ministro ressaltou que o parecer da consultoria jurídica do MME, órgão integrante da Advocacia Geral da União, "foi fundamental para dirimir qualquer óbice jurídico e reforçar a total legalidade das indicações apresentadas pelo Governo”.

Para Silveira, “todos os indicados possuem reconhecida competência e a experiência necessária para exercer as funções para as quais foram eleitos”. O conselho agora é composto por: Pietro Adamo Sampaio Mendes, presidente do colegiado; Jean Paul Prates, presidente da estatal; Efrain Cruz; Sérgio Rezende; Vitor Saback; Bruno Moretti; José João Abdalla, indicado pelos minoritários; e Marcelo Gasparino, indicado pelos minoritários.