Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Economia, Paulo Guedes.
Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Economia, Paulo Guedes.| Foto: Marcos Correa/PR/Flickr/Palácio do Planalto

O governo federal voltou atrás e resolveu zerar novamente o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de crédito, seguro e câmbio contratadas nos últimos 15 dias deste mês. A medida, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, consta de decreto, publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira (11). Ela entra em vigor a partir da terça-feira da semana que vem, dia 15.

O imposto foi zerado em abril, em razão do impacto da pandemia da Covid-19. Em outubro, o presidente Jair Bolsonaro estendeu a isenção até o fim do ano, ao custo de R$ 21 bilhões no total. No fim de novembro, porém, o governo antecipou em um mês o fim da isenção da cobrança do IOF ao anunciar a isenção das contas de luz dos moradores do Amapá afetados por três semanas de apagão elétrico.

Em nota, a Secretaria Geral da Presidência da República afirma que o aumento da arrecadação do IOF já compensou os gastos da operação de ajuda ao Amapá. O governo decidiu reduzir novamente a alíquota do IOF a zero, "como forma de mitigar o impacto provocado pela pandemia de Covid-19 sobre a economia brasileira". "A medida se aplica tanto em relação ao IOF incidente sobre operações de crédito como em relação à alíquota adicional de 0,38% do mesmo imposto, aplicável às operações de curto prazo", esclarece a nota.