Equipe econômica reduziu o valor do rombo fiscal em relação ao estimado há dois meses.
Equipe econômica reduziu o valor do rombo fiscal em relação ao estimado há dois meses.| Foto: Edu Andrade/Ascom/ME

O Ministério da Economia anunciou nesta segunda-feira (22) uma redução de R$ 139,4 bilhões para R$ 95,8 bilhões na projeção do rombo nas contas públicas do governo no final de 2021. A redução de gastos deve abrir uma margem de R$ 6 bilhões para a liberação de recursos aos ministérios ainda neste ano, que não foram detalhados pelo governo. A equipe econômica estima um aumento de R$ 57,7 bilhões na arrecadação.

Serão R$ 21,8 bilhões com receitas de tributos administrados pela Receita Federal; R$ 7,3 bilhões em contribuições previdenciárias; R$ 6 bilhões exploração de recursos naturais; e R$ 17,7 bilhões ganhos com dividendos, segundo a Folha de S. Paulo. Além disso, o governo prevê redução de R$ 4 bilhões em gastos com despesas.

"É um consolidado de informações que mostra que os resultados fiscais estão caminhando no sentido da consolidação. As contas fiscais estão dentro da trajetória que se esperava", disse o secretário do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago. Também é esperada uma redução no indicador da dívida bruta do governo de 88,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 para 80,5% no fim deste ano. Caso a PEC dos precatórios seja aprovada, a dívida bruta do governo sobe para 81,7% do PIB, mesmo valor estimado no cenário base do bimestre passado.