Do valor total, R$ 87,470 milhões serão destinados ao INSS e R$ 10,8 milhões à Receita Federal.
A prova de vida anual obrigatória deixou de ser exigida desde o dia 18 de março de 2020, como medida de proteção no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.| Foto: Jonathan Campos/Arquivo/Gazeta do Povo

A prova de vida no INSS prorrogou a suspensão da obrigatoriedade do recadastramento presencial e seguirá pagando os benefícios a quem deixar de cumprir a exigência. Nos próximos dias 5 milhões de beneficiários devem passar a fazer a prova de vida de forma digital, sem necessidade de sair de casa, para continuar a receber suas aposentadorias e pensões.

Com a nova suspensão, o governo quer evitar que milhões de segurados compareçam a agências bancárias do próprio INSS num momento de alta no número de casos e mortes pela covid-19. A nova dispensa vale até o fim de fevereiro de 2021.

A exigência foi suspensa em março de 2020, quando a pandemia se agravou no Brasil, já que os segurados que precisariam fazer o recadastramento compõem o grupo de risco para a Covid-19. A previsão era que a prova de vida voltasse a ser cobrada no início deste ano, mas os números da doença levaram a uma reavaliação dessa decisão.

Embora a obrigatoriedade da prova de vida esteja temporariamente suspensa, o segurado que desejar fazer o recadastramento pode efetuá-lo mesmo assim, seja da forma digital (se habilitado), seja de forma presencial. A dispensa tem como objetivo de evitar que os segurados circulem em suas localidades num momento de recrudescimento da pandemia no país.