Cerimônia de posse da presidenta da Caixa, Rita Serrano, em Brasília/DF
Cerimônia de posse da presidenta da Caixa, Rita Serrano, em Brasília/DF| Foto: TV Brasil/Agência Brasil

Maria Rita Serrano assumiu, nesta quinta-feira (12), o cargo de presidente da Caixa Econômica Federal, após ter sido nomeada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na última segunda-feira (9). A cerimônia contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira-dama Janja Silva.

O evento marcou o aniversário de 162 anos da instituição bancária no Brasil, e a nova presidente Maria Serrano será a 4ª mulher a assumir o cargo na Caixa. Durante o seu discurso de posse, ela criticou os governos liberais que tentaram privatizar a Caixa Econômica e disse que vai pôr um fim a "gestão pelo medo" no banco, em referência às denúncias de assédio moral e sexual na instituição. Os escândalos levaram à saída do ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães.

"A Caixa resistiu ao desmantelamento do patrimônio público e a avassaladora política de assédio e medo patrocinada pelo último governo através de seus representantes no comando do banco", disse.

Maria Serrano prometeu também consolidar a Caixa como a maior prestadora de programas sociais, além de ampliar as parcerias do banco com estados e municípios, avançar em ações de inclusão social e tecnológica e investir em projetos culturais.

"A nova Caixa nasce com compromisso com a reconstrução do país e a melhoria da qualidade de vida. Vamos reorganizar o banco para cumprir com excelência e ampliar parcerias com estados e municípios, além de promover a inclusão bancaria da população", destacou a presidente.

Nascida em Santo André (SP), Maria Rita Serrano é graduada em Estudos Sociais e em História, e é mestre em Administração. Com 33 anos de Caixa Econômica Federal, Rita Serrano era a atual representante dos empregados eleita para o Conselho de Administração do banco estatal, cargo que ocupava desde 2014. Entre 2006 e 2012, foi presidente do Sindicato dos Bancários do ABC Paulista e atualmente, era uma das líderes do movimento de defesa das empresas públicas.