A morte de Joseph Safra repercutiu nesta quinta-feira (10) no mercado financeiro. Em nota, o Grupo Safra informou que, aos 82 anos, Safra morreu de causas naturais. As principais instituições do setor no Brasil se manifestaram por meio de nota. A bolsa de valores brasileira, B3, afirmou que recebeu com pesar a notícia e ressaltou que Safra construiu um dos maiores bancos do país, ajudando a financiar etapas importantes do desenvolvimento econômico brasileiro.
Já o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, disse que "o sistema financeiro perde um de seus maiores inovadores, que deu grande contribuição para modernizar a indústria ao longo de sua reconhecida trajetória profissional. Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Conselho de Administração do Bradesco, afirmou que Safra era um "nome conhecido e respeitado no mercado global" e que, segundo ele, a marca Safra destacou-se nos principais mercados do mundo, referência entre os competidores como exímio gestor do patrimônio das famílias.
"Empresário dotado de grande energia, adotou o Brasil como pátria e construiu uma das principais instituições financeiras do País", disse o presidente do Itaú, Candido Botelho Bracher. Por outro lado, o presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, disse que Joseph Safra se tornou "sinônimo de humildade e filantropia não só no Brasil, mas em todo o mundo", enquanto o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, expressou sentimentos aos familiares e amigos.
A embaixada de Israel no Brasil ressaltou, em nota, a dedicação pelo estado de São Paulo e pela comunidade judaica e que "seu legado no desenvolvimento da economia nacional ficará sempre marcado na história do Brasil".