Auxílio emergencial a informais começa a ser pago na terça-feira (7): tire suas dúvidas
| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Enquanto o governo federal ainda discute se volta a pagar o auxílio emergencial, governadores e prefeitos criam ou prorrogam programas próprios a fim de atenuar a ausência de renda e o desemprego acentuados com a pandemia de covid-19. A iniciativa ocorre em cidades de ao menos 14 estados. Juntamente com os governos locais, o investimento chega a R$ 973 milhões e o atendimento prestado alcança 1,8 milhão de pessoas.

Há ações do tipo em capitais como Belém, Salvador, Manaus, Cuiabá e São Paulo, mas também em cidades menores, como Guaxupé (MG), Canoas (RS) e Bela Vista de Goiás. O formato do auxílio e o número de atendidos variam, assim como a vigência e o valor.

O novo coronavírus fez com que a defesa de programas de transferência de renda não se limitasse aos partidos de esquerda. Levantamento do Estadão Conteúdo mostra que representantes de ao menos 15 siglas têm projetos de renda básica para dar suporte à população mais carente, do PSOL ao PSL.

Instigado por apoiadores na sexta-feira (12), Bolsonaro disse que o governo federal não deve ser o único responsável para ajudar a população. Ele destacou que os estados também podem se endividar para pagar algum auxílio. "Cobre os governadores. Os governadores podem dar auxílio emergencial para vocês. Ele pode se endividar também, porque o governo [federal] está se endividando", destacou.