Além de pagar US$ 1 milhão, o brasileiro Carlos Ghosh ficou proibido por 10 anos de liderar empresas listadas na Bolsa
Além de pagar US$ 1 milhão, o brasileiro Carlos Ghosh ficou proibido por 10 anos de liderar empresas listadas na Bolsa| Foto: AFP/CHRISTOPHE SIMON

A multinacional japonesa Nissan e o executivo brasileiro Carlos Ghosn, antigo presidente da companhia, concordaram em pagar uma multa de US$ 16 milhões para se livrar da acusão de má conduta financeira no Japão. Enquanto a montadora pagará US$ 15 milhões, Ghosn desembolsará US$ 1 milhão. A informação foi dada pela Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos nesta segunda-feira, 23, e publicada pela Época Negócios.

O acordo é o último desdobramento da prisão de Ghosh no Japão em novembro de 2018. Os promotores haviam indiciado o executivo, e a própria Nissan, sob acusações de não revelar as compensações de cerca de US$ 80 milhões para o antigo presidente da montadora.

O escândalo afetou os lucros da Nissan, que registrou queda de 98,5% no primeiro trimestre fiscal (abril-junho) deste ano e causou tensão na aliança da companhia com a Renault.