Pacheco esteve reunido com secretários estaduais de Fazenda e cobrou da Petrobras e dos representantes dos estados alternativas para amenizar o aumento nos preços dos combustíveis.
Pacheco esteve reunido com secretários estaduais de Fazenda e cobrou da Petrobras e dos representantes dos estados alternativas para amenizar o aumento nos preços dos combustíveis.| Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quinta-feira (12) que a privatização da Petrobras não está no radar. As declarações foram publicadas nas redes sociais do parlamentar. “Em relação à privatização da Petrobras, já disse e reitero que acho fundamental que tenhamos um estudo sobre a possibilidade, o aprofundamento de modelos e análises. Mas não considero que esteja no radar ou na mesa de discussão neste momento a privatização da empresa”, escreveu Pacheco.

Mais cedo, Pacheco esteve reunido com secretários estaduais de Fazenda e cobrou da Petrobras e dos representantes dos estados alternativas para amenizar o aumento nos preços dos combustíveis. O senador defendeu a busca de um consenso para que o impacto tributário nos combustíveis sejam o menor possível e para que a estatal continue lucrando, mas dentro de uma proporcionalidade que não sacrifique o consumidor.

Já na saída do Congresso, durante entrevista coletiva, o senador voltou a ser questionado sobre a privatização da empresa e a respeito do encontro entre o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida e o ministro Paulo Guedes, para discutir a desestatização da Petrobras. "Essa definitivamente não é uma solução de curto prazo. Essa solução da privatização, na verdade, não se tem a compreensão nem se é uma solução de médio ou de longo prazo. Estudos podem ser feitos. É o papel do ministro fazer todos os estudos necessários. Que sejam os mais bem feitos. Mas entre o estudo e a realidade de concretização disso há uma distância muito longa e da qual o Congresso Nacional não se apartará”, declarou Pacheco.