Bolsonaro anunciou a demissão de Roberto Castello Branco da presidência da Petrobras na última sexta-feira (19)
Sede da Petrobras| Foto: Mauro Pimentel/AFP

A Petrobras suspendeu a participação da Modec de suas licitações por 13 meses a partir de 31 de março deste ano, segundo informou a fornecedora de plataformas flutuantes em comunicado. A empresa japonesa afirmou ter recebido uma notificação em que a estatal brasileira atribui a sanção administrativa a perdas presumivelmente provocadas pelo desempenho de três navios-plataformas de produção, armazenamento e transferência (FPSOs, na sigla em inglês): FPSO Cidade do Rio de Janeiro MV14, FPSOs Cidade de Niterói MV18 e Cidade de Santos MV20, atualmente afretados à Petrobras.

Ainda assim, a Modec diz não esperar implicações adicionais, inclusive financeiras, uma vez que a medida não afetaria a execução de contratos em andamento com a companhia brasileira. Em nota, diz que "permanece comprometida a aprimorar suas práticas, de forma a eliminar qualquer problema de suas atividades sob os atuais contratos". A empresa afirma ainda que "continua a ver o Brasil como seu principal e mais promissor mercado e reafirma seu compromisso com o setor de óleo e gás".