Petrobras
Em comunicado, a Petrobras afirma que o dividendo proposto está alinhado à política de remuneração aos acionistas.| Foto: Flávio Emanuel/Agência Petrobras

A Petrobras informou nesta quinta-feira (3) que pagará R$ 43,7 bilhões em dividendos aos acionistas nos próximos dois meses. A decisão foi tomada pelo Conselho de Administração durante reunião realizada hoje onde a empresa aprovou o pagamento de distribuição de dividendos no valor de R$ 3,3489 por ação preferencial e ordinária em circulação.

Os dividendos serão pagos em duas parcelas iguais nos meses de dezembro de 2022 e janeiro de 2023, sendo que a primeira no valor de R$ 1,67445 por ação preferencial e ordinária em circulação será paga no dia 20 de dezembro e a segunda, no valor de R$ 1,67445, paga em 19 de janeiro de 2023. Segundo a Petrobras, a data de corte será no dia 21 de novembro de 2022 para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 e o record date será dia 23 de novembro de 2022 para os detentores de ADRs negociadas na New York Stock Exchange (NYSE).

Em comunicado, a Petrobras afirma que o dividendo proposto está alinhado à política de remuneração aos acionistas, que prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a companhia poderá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e as aquisições de ativos imobilizados e intangíveis (investimentos). Além disso, a regra também prevê a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários, desde que a sustentabilidade financeira da empresa seja preservada.

“A aprovação do dividendo proposto é compatível com a sustentabilidade financeira da companhia no curto, médio e longo prazo e está alinhada ao compromisso de geração de valor para a sociedade e para os acionistas, assim como às melhores práticas da indústria mundial de petróleo e gás natural”, diz a empresa em nota, afirmando ainda que a decisão não afeta nenhum investimento da empresa. “Não existem investimentos represados por restrição financeira ou orçamentária e a decisão de uso dos recursos excedentes para remunerar os acionistas se apresenta como a de maior eficiência para otimização da alocação do caixa.”