Energia renovável na indústria
Entre as atividades, as reduções mais significativas foram do setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (-17,4%).| Foto:

A produção industrial brasileira teve uma queda de 2,4% em janeiro de 2022 em comparação a dezembro de 2021, eliminando parte da expansão de 2,9% registrada no mês anterior. Já em relação a janeiro de 2021, houve uma queda de 7,2%. Nos últimos doze meses, porém, a indústria acumula alta de 3,1%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE).

“Verificamos que o mês de janeiro está bem caracterizado pela perda de dinamismo e de perfil disseminado de queda, uma vez que todas as grandes categorias econômicas mostram recuo na produção, tanto na comparação com o mês anterior quanto na comparação com janeiro de 2021”, diz em nota o gerente da pesquisa, André Macedo.

Segundo o levantamento, a queda apresentada pela indústria em janeiro foi acompanhada por todas as quatro grandes categorias econômicas e por 20 dos 26 ramos pesquisados. Entre as atividades, as reduções mais significativas foram do setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (-17,4%) e indústrias extrativas (-5,2%), que haviam acumulado alta de 18,2% e de 6,0%, respectivamente, nos dois últimos meses de 2021.

As outras quedas vieram do setor de bebidas (-4,5%), de metalurgia (-2,8%), de outros produtos químicos (-2,2%), de máquinas e equipamentos (-2,3%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-5,4%), de produtos de metal (-3,3%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,5%) e de produtos de minerais não-metálicos (-2,4%). As produções de bens de consumo duráveis (-11,5%) e de bens de capital (-5,6%) também tiveram taxas negativas em janeiro de 2022, com a primeira eliminando o avanço de 9,6% acumulado nos dois últimos meses de 2021 e a segunda categoria revertendo a alta de 5,4 registrada no mês anterior.

Já entre as seis atividades que registraram alta em janeiro de 2022 estão em destaque produções de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,5%) e de produtos alimentícios (1,4%).