Queda da Selic obriga bancos a corte em taxa de administração
| Foto: Marcelo Elias/Gazeta do Povo

A redução da Selic para 5,5% ao ano está obrigando os grandes bancos de varejo a reduzirem as taxas de administração em fundos de investimentos de renda fixa. O objetivo é reajustar a remuneração dos clientes ao atual cenário econômico, em que a taxa básica de juros está no menor patamar histórico.

Um exemplo é o Banco do Brasil, que na última quinta-feira, 26, anunciou cortes nas taxas de três fundos, que passaram a 3% ao ano. O diretor comercial da corretora Easynvest, Fabio Macedo Macedo, explica que uma taxa de administração mais alta só compensa em caso de investimentos com maior grau de risco. Como se trata de uma aplicação menos conservadora, o gestor teria mais alternativas de direcionamento do dinheiro, o que aumentaria a chance de uma boa rentabilidade.

A perspectiva é que a Selic siga em baixa. Alguns analistas acreditam que a tendência é que a taxa básica de juros termine o ano em 4,5%. É um cenário em que o investidor precisará assumir riscos se quiser ver o dinheiro render mais.