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Representantes de editoras (Snel), do ramo de livros didáticos (Abrelivros) e de livrarias (CBL) ouviram de parlamentares que o Congresso não permitirá que a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) proposta pelo governo incida sobre os livros. Mas mantêm a mobilização contra a cobrança. "Só ficaremos tranquilos quando a reforma tributária estiver assinada e sem o tributo", disse à Gazeta do Povo Ângelo Xavier, presidente da Abrelivros. Isentos de PIS e Cofins desde 2004, os livros pagariam alíquota de 12% após a fusão desses tributos na CBS. Descontando os créditos, a tributação efetiva seria de 7,2% e elevaria o preço ao consumidor em 20%, estima o setor.