Curitiba registra o melhor número de vendas de imóveis residenciais usados em oito anos
O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) é o novo indicador utilizado pelo FGV/Ibre.| Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) lançou nesta terça-feira (11) um novo indicador para medir a variação de preço dos aluguéis residenciais. O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) utiliza informações dos contratos assinados entre locadores e locatários, intermediados por empresas administradoras de imóveis em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Em dezembro, o Ivar subiu 0,66%, uma desaceleração com relação ao 0,79% registrado em novembro. O acumulado de 12 meses ficou em -0,61% em dezembro, ante a taxa de 0,70% apurada em novembro. Nos anos anteriores, a taxa anual ficou em -5,08% em dezembro de 2019 e 4,08% em dezembro de 2020.

De acordo com o FGV/Ibre, a diferença na metodologia estatística gera uma grande variação entre o Ivar e a evolução dos aluguéis medida pelos índices tradicionais. O subitem Aluguel Residencial do IPCA-15, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) subiu 6,98% no acumulado de 12 meses em dezembro, enquanto no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), do FGV/Ibre, o aumento foi de 4,45%.

De acordo com o pesquisador do FGV/Ibre responsável pela metodologia do Ivar, Paulo Picchetti, o novo indicador capta nuances que os outros não refletem. As quatro cidades componentes do Ivar apresentaram desaceleração no acumulado de 12 meses, com São Paulo caindo mais do que a média nacional, com -1,83%.

A queda em Porto Alegre foi  -0,35% e Belo Horizonte e Rio de Janeiro tiveram alta de 1,46% e 0,46%, respectivamente. As estatísticas do novo indicador serão incorporadas aos outros índices produzidos pela FGV, como o IPC-S e o IGP-10. Com informações da Agência Brasil.