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A fabricante de alimentos BRF está se preparando para ampliar sua presença internacional, focando em consumidores finais de regiões no sul e sudeste da Ásia, em um movimento que pode incluir parcerias com grupos locais ou mesmo aquisições, disse o diretor financeiro da empresa, Augusto Ribeiro. Para o Brasil, o plano da empresa é retomar a marca Perdigão.

"A empresa está com uma situação de caixa fantástica. Fusões e aquisições e parcerias são chave para nós", disse o executivo. Ele citou como países-alvo a Índia, Malásia e Indonésia.

A companhia encerrou o terceiro trimestre com caixa de cerca de R$ 5 bilhões e um nível de endividamento sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 1,4 vez, nível considerado baixo pela própria BRF.

Segundo Ribeiro, diante da forte posição de caixa e do baixo endividamento, a BRF deve ampliar sua alavancagem no processo de fusões e aquisições.

A BRF abriu sua primeira fábrica própria no Oriente Médio em novembro, em Abu Dhabi. A unidade tem capacidade para produção de 70 mil toneladas de produtos processados como hambúrgueres.

"Queremos que a empresa se transforme de uma exportadora para uma multinacional", disse o diretor de "global desk" da BRF, José Humberto Teodoro Jr. A área foi recentemente criada na companhia e tem como objetivo ajudar na conexão entre as unidades produtoras de alimentos no Brasil com os planos de expansão internacional .

No mercado interno do Brasil, a BRF se prepara para o relançamento da marca Perdigão em julho do próximo ano nos segmentos de presunto e linguiça curada.

A empresa está impedida de vender produtos com a marca Perdigão há cerca de três anos, como exigência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para permitir a incorporação da Sadia pela Perdigão.

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