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As negociações entre Perdigão e Sadia – até então grandes concorrentes – tiveram início em 2009, um ano após a Sadia anunciar perdas de R$ 760 milhões com operações de derivativos cambiais e encerrar o ano com prejuízo de R$ 2,5 bilhões, o maior em seus 64 anos de história. A fusão entre as duas empresas e a criação da Brasil Foods foi anunciada ainda em 2009. Pouco depois, com a conclusão da troca de ações entre as empresas, a Sadia tornou-se uma subsidiária da Perdigão.

Antes de se juntar à maior rival, a Perdigão já havia comprado a Batavo – empresa fundada e gerenciada por cooperativas paranaenses até 1998, quando, após um acordo com a Parmalat, deu origem à Indústria de Alimentos Batávia S.A. A primeira movimentação da Perdigão sobre a Batavo ocorreu em 2000, quando adquiriu as ações do Frigorífico Batávia e assumiu a gestão da empresa na divisão de carnes. Mais tarde, em 2006, a Perdigão passou a ser a sócia majoritária da Batávia e, no segundo semestre de 2007, adquiriu toda a empresa, hoje gerida pelas Empresas Perdigão.

Agora, com a aprovação do Cade, Perdigão, Sadia e Batavo passam a fazer parte, oficialmente, do mesmo grupo. Os produtos, no entanto, continuarão a levar suas próprias marcas.

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