O grupo BTG Pactual concordou em vender sua participação de 12% na Rede D’Or São Luiz, maior conglomerado de hospitais do Brasil, por quase R$ 2,5 bilhões, para um de seus sócios no negócio, o fundo soberano de Cingapura GIC, disse uma fonte com conhecimento direto do assunto. O anúncio pode ocorrer nesta segunda-feira (30), disse a fonte. O GIC já tem 16% na rede de hospitais. A fatia foi adquirida em maio, por R$ 3,3 bilhões.
A negociação ocorre com o banco lidando com as consequências da prisão do seu presidente, André Esteves, na última semana. Os executivos do banco vinham negociando a fatia na Rede D’Or desde agosto, mas a prisão de Esteves “acelerou as negociações”, segundo outras fontes.
Um acordo poderia ajudar a BTG Pactual a repor parte do dinheiro que deixou a instituição desde a detenção Esteves na quarta-feira. Em dois dias, o valor de mercado do conglomerado BTG baixou quase R$ 7 bilhões.
Esteves foi preso no dia 25 de novembro por suspeita de que teria agido para obstruir uma investigação sobre possíveis subornos apurados pela operação Lava Jato, que investiga o maior esquema de corrupção do país.
O BTG Pactual não se pronunciou, assim como representantes do Carlyle Group LP, outro sócio na rede de hospitais. A bilionária família Moll, também sócia na Rede D’Or, não pôde ser contatada.
-
Caminho do impeachment? 5 semelhanças e diferenças entre as brigas de Lula x Lira e Dilma x Cunha
-
Direita é maior que esquerda no Brasil, mas precisa se livrar do clientelismo
-
A crucial ajuda americana para a Ucrânia
-
Na Embrapa sindicalizada do governo Lula, agronegócio vira tabu e meritocracia perde espaço
Haddad apresenta projeto de regulamentação da reforma tributária ao Congresso
Na Embrapa sindicalizada do governo Lula, agronegócio vira tabu e meritocracia perde espaço
Pagamento de precatórios “turbina” economia e faz banco elevar projeção para o PIB
Lula critica pressão por corte de gastos e defende expansão do crédito
Deixe sua opinião