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O investidor bilionário Warren Buffett é de novo o homem mais rico dos Estados Unidos, destituindo do posto o co-fundador da Microsoft, Bill Gates. A troca de posições ocorreu em conseqüência de um novo cálculo feito pela revista Forbes a respeito da fortuna dos 400 americanos mais ricos.

A revista revisou as fortunas de alguns dos bilionários de sua lista Forbes 400, a fim de calcular o efeito da pior crise financeira desde a Grande Depressão da década de 1930 e fazer uma lista das pessoas mais atingidas. Mas nem todo mundo sofreu com o tumulto financeiro.

Enquanto 17 bilionários da lista da Forbes perderam mais de US$ 1 bilhão no último mês, Buffett conseguiu ampliar sua fortuna em US$ 8 bilhões, acumulando US$ 58 bilhões. Isso o coloca à frente de Gates, cuja fortuna caiu de US$ 57 bilhões para US$ 55,5 bilhões. Gates foi o primeiro da lista por 15 anos.

Buffett conseguiu tanto dinheiro graças à sua empresa Berkshire Hathaway, a qual transformou em um conglomerado de US$ 199 bilhões que investe em companhias pouco valorizadas. No fim do mês passado, a empresa disse que investiria US$ 5 bilhões no banco Goldman Sachs. "Escolhemos focar alguns dos bilionários mais ilustres da lista e imprimir uma amostra dos que perderam mais de US$ 1 bilhão em setembro", disse o editor-chefe da revista, Matthew Miller.

A lista inicial, publicada em 17 de setembro, foi calculada usando preços de ações públicas no dia 29 de agosto, enquanto as fortunas revistas usam preços do dia 1º de outubro. Lawrence Ellison, fundador da Oracle, manteve o terceiro lugar na lista dos bilionários, apesar de sofrer os impactos da crise. Ele viu sua fortuna de US$ 27 bilhões cair para US$ 25,4 bilhões.

Quando a lista foi publicada, no mês passado, quatro descendentes de Sam Walton, fundador do Wal-Mart, estavam entre o quarto e sétimo lugares da lista, com fortunas de cerca de US$ 23 bilhões cada um.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, estava em oitavo lugar na primeira lista, com uma fortuna estimada em US$ 20 bilhões, obtidos graças ao seu império de informações financeiras. Em seguida, vinham os irmãos Charles e David Koch, donos da companhia energética Koch, com US$ 19 bilhões cada um. A Forbes não informou se alguma dessas posições mudou com a revisão das fortunas.

Dos bilionários cujas fortunas foram recalculadas, Sheldon Adelson, magnata do ramo de cassinos, foi o que mais sofreu com a crise. Ele perdeu US$ 4 bilhões e sua fortuna, agora, é de US$ 11 bilhões. Charles Ergen, chefe da EchoStar, que opera satélites, perdeu US$ 2,2 bilhões. Estima-se que ele tenha, agora, US$ 5,9 bilhões.

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