A mais nova hidrelétrica do Paraná vai entrar em operação comercial dentro dos próximos 30 dias. A PCH Moinho (foto), em Marechal Cândido Rondon (Oeste), poderá gerar 3,7 MW, o equivalente a 10% do consumo do município. A usina ficou pronta no fim de março e entra agora na fase de testes. A construção demorou dois anos e meio, mas a história do projeto é bem mais longa. Começou ainda em 2001, quando a Cercar – cooperativa de eletrificação que reúne 1,8 mil produtores rurais – fez o inventário do Arroio Guaçu. O projeto básico da usina ficou pronto dois anos depois, mas o embargo imposto pelo governo Requião travou o licenciamento ambiental, liberado apenas em 2008. O projeto então voltou a tramitar na Aneel até finalmente receber a outorga da agência, em 2012. A obra custou R$ 23 milhões, dos quais R$ 15 milhões foram financiados pelo BNDES. O valor restante foi poupado ao longo de sete anos pelos cooperados da Cercar. Segundo o engenheiro eletricista João Pletsch, no início a energia será injetada no sistema elétrico, remunerada pelo Preço de Liquidação de Diferenças, o PLD, hoje em R$ 388 por MWh. Mas o objetivo é fechar um contrato no mercado livre. “Dependendo do preço, em três ou quatro anos já conseguiremos ter lucro. E vamos transferir esse lucro aos cooperados na forma de redução da tarifa que eles pagam”, diz Pletsch.
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